Devoção reparadora dos 5 primeiros sábados. O Céu a nossa cara Pátria!
Aprovação da Santa Devoção Reparadora dos
Primeiros Sábados
Sua aprovação tornou-se pública pelo Bispo de Leiria, D. José
Alves Correia da Silva, a 13 de Setembro de 1939, em Fátima (https://1drv.ms/b/s!AleIyOv4Mp1egw_FqWlwQns98poj). Esta
devoção pode ser celebrada, em comunidade ou individualmente.
Em caso desta devoção não poder ser celebrada no primeiro
Sábado, por algum motivo justo, ausência de padre para confissão
ou comunhão pela Santa Missa, poderá ser celebrado no Domingo
seguinte, desde que devidamente autorizado por um sacerdote, tal
como Jesus revelou a Lúcia.
“Será igualmente aceite a prática desta devoção no Domingo
seguinte ao Primeiro Sábado, quando os meus sacerdotes, por
justos motivos, assim o concederem às almas”.
(carta da Ir. Lúcia ao Pe. José B. Gonçalves, SJ, 12-Jun-1930)
Ainda num diálogo da Irmã Lúcia com o Menino Jesus na
aparição no dia 15 de Fevereiro de 1926, Lúcia falou a Jesus da
dificuldade da confissão se realizar ao Sábado e pediu-Lhe para ser
válida a confissão de 8 dias.
Jesus responde-lhe:
“Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando
Me receberem, estejam em graça e que tenham intenção de
desagravar o Imaculado Coração de Maria”.
É importante dizer que, a Devoção dos cinco primeiros
Sábados, é uma das principais formas de reparar o Coração Imaculado
de Maria. Portanto, é preciso celebrá-la com total dedicação, tal
como Nossa Senhora pediu; comunhão reparadora, confissão
reparadora, recitação do Terço e meditação durante quinze minutos
nos Mistérios do Rosário.
Como viver a Devoção Reparadora
Esta devoção foi concluída por
Nossa Senhora a Ir. Lúcia no dia 10 de Dezembro de 1925 em Tuy,
na Espanha. Nesta aparição, Nossa Senhora mostrando numa das
mãos o seu coração cercado de espinhos, pede-nos que façamos esta
Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados, com a intenção
de reparar o Imaculado Coração de Maria, nas seguintes condições:
- Confissão Reparadora, isto é, com intenção de reparar o Coração Imaculado de Maria. Deve preceder a comunhão reparadora, mas se tal não for possível pode-se fazer depois, em qualquer dia. Exige-se uma confissão reparadora para cada comunhão reparadora.
- Comunhão Reparadora, quer dizer, comunhão sacramental, recebida nas devidas condições e oferecida em desagravo dos pecados contra o Imaculado Coração de Maria.
- Rezar o Terço, em espírito de reparação.
- Meditar quinze minutos nos 15 Mistérios do Rosário, “ Mistérios,
Gozosos, Dolorosos e Gloriosos”.
E para meditar:
Ler pausadamente a passagem bíblica referente ao mistério.
Representar, com o auxílio da imaginação, a cena bíblica
como se estivesse vendo e vivendo.
Comparar a nossa vida com as lições que Jesus e Maria nos
dão nesse mistério.
Exortar nosso coração à contrição pelos pecados que
ofendemos a Deus, e a compaixão para com o Coração Imaculado, pelas blasfêmias e ingratidões com que é ultrajado
sem cessar.
No Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, com exceção
da confissão, que pode ser em outro dia, desde que no primeiro
sábado se esteja em estado de graça para comungar. Os outros
atos devem ser cumpridos dentro das 24 (vinte e quatro) horas
do primeiro sábado de cinco meses seguidos.
Objetivo da Devoção
Objetivo desta devoção é reparar e consolar o Coração Imaculado de
Maria, pelas ingratidões e blasfêmias que ofende este Sagrado Coração, pois, muitos são os pecados que O ofendem.
Talvez, alguém possa dizer: ah..., “Quem deveria reparar
os pecados cometidos e que ofendem o Coração de Maria é quem
pecou!” Certo! É isso mesmo. “Quem dentre vós não tem pecados,
atire a primeira pedra”. Ao começar pelos mais velhos, ninguém
ficou para fazer justiça. A caso não temos pecados? Não somos
nós também pecadores? A única causa do sofrimento do mundo é
o pecado.
Eu sou primeiro a ter que entrar na fila da reparação, pois
são os meus pecados que impedem a graça de Deus na minha vida,
da minha salvação e da salvação dos outros também, para além,
de ofender os Sagrados Corações de Maria e Jesus. Quando peco, seja qual
for o pecado, não é só em mim que cairá as consequências, porque
as consequências do pecado são inevitáveis, elas fogem do nosso
alcance de evitá-las. Eu posso me arrepender de um crime que eu
cometi, e Deus há de me perdoar, “Se reconhecermos nossos pecados,
então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e
nos purificar de toda injustiça.” (cf I Jo 1,9), mas as conseqüências não se dissolvem assim.
Davi, o Salmista, um homem escolhido
por Deus por sua justiça e valentia, cometeu uma série de pecados
graves no seu reinado. Adulterou com Bat-Sheba a mulher do seu
melhor amigo Uriá, mentiu, e ainda mandou matar, para camuflar
a sua culpa. Com a Intervenção do profeta Natan através de uma
parábola, Davi reconheceu seu erro e rasgando suas vestes e seu
coração diante de Deus, arrependeu-se profundamente do seu
pecado e Deus o perdoou (cf 2 Sm 11, 1-27 e 12-24).
Mesmo Deus perdoando Davi, e de fato apagou o seu crime
da lista dos condenados. Porém, mesmo assim, Davi teve que arcar
com todas as conseqüências. O fato de Deus o ter perdoado, não
possibilitou devolver a vida do seu melhor amigo Uriá, e nem mesmo
o filho que foi gerado no adultério prevaleceu, como conseqüência
do seu pecado. É por isso que temos que reparar os nossos pecados,
e reparar o Coração de Maria que assiste com lágrimas nossas más
ações.
A reparação que Nossa Senhora nos pede aqui ao seu
Imaculado Coração, é em porcentagem muito pequena. Poderíamos
assim dizer: é muito fácil de se fazer esta Devoção Reparadora dos
Cinco Primeiros Sábados dentro dos requisitos que Ela nos pede.
Mas, a intensidade com que eu a faço, é que fará com que ela vá
além das medidas solicitadas, assim também
eu posso ser muito mais generoso a Nossa Senhora, ao me decidir
fazer tal reparação. “Aquele que se purifica de suas manchas, será
um vaso nobre, santificado, útil para o Senhor, aptos para toda obra
boa.” (cf. II Tim 2, 21).
Vejamos o exemplo dos Pastorinhos Francisco e Jacinta. Eles
suportaram intensos sofrimentos como por
exemplo: zombaria, escárnio, castigo, prisão, perseguição, doença
e etc..., porém, eles ofereceram muito mais sacrifícios ainda, afim
de consolar o Imaculado Coração de Maria. Eles não comiam a merenda, que
era a sua refeição do meio-dia, para a distribuírem a suas ovelhas e
aos pobrezinhos. Deixavam de comer os figos e as frutas apetitosas
para saborear o prazer de consolar a Nossa Senhora. Chegaram a
ficar uma novena e até um mês, sem beber água, em pleno verão
como sacrifício em reparação ao Coração Imaculado de Maria. Isso
tudo, não porque eles eram grandes pecadores, mas sim, porque
se voluntariaram a corresponder com generosidade ao pedido de
Nossa Senhora.
Desta forma, reafirmo. A reparação ao Imaculado Coração
de Maria é extremamente essencial em todos os casos de pecado,
até mesmo as mentiras inocentes dos tempos de crianças, é louvável
serem reparadas, como fez muitas vezes a pequena Jacinta que dizia:
“Ser pura na alma é não cometer pecado algum, é não mentir nunca,
dizer sempre a verdade, ainda que nos custe muito”.
Logo, começamos a perceber que, com os nossos sofrimentos
sejam eles voluntários ou não, podemos oferecer em reparação dos
maus atos que eu cometi, e que outros cometem, mas acima de tudo,
com a reta intenção de consolar o Imaculado Coração de Maria transpassado
pelos pecados da humanidade. É mais do que justo, que eu sacrifique me
por aqueles que continuam a ofender o Coração da Mãe, que
ficam inerentes ao apelo de conversão, por todos aqueles que estão
cegos da verdade e do caminho que leva a salvação, por aqueles que
são seduzidos pelo inimigo por causa de promessas enganadoras e
fantasiosas do materialismo ateu.
Reparar, portanto, não é um castigo, muito menos uma
questão de troca de favores, pois de graça recebi, de graça devo dar.
Foi gratuitamente que Jesus reparou nossos pecados que ofendiam
o Coração de Deus, “Cristo tomou sobre Si as nossas dores, Ele
morreu para que tivéssemos o perdão.” (cf Is 53, 6). Estávamos
condenados à morte como um boi destinado ao matadouro, mas
Cristo assumiu a nossa culpa, pagando o preço com o seu próprio sangue a dívida que tínhamos com Deus, devido à desobediência
dos nossos primeiros pais (cf. Rom 5, 7). Ele não nos pediu nada em
troca, foi gratuitamente que ele dispôs-se abraçar a sua Cruz, que no
fundo no fundo, era a nossa Cruz, e como um cordeiro, foi imolado,
sacrificado por toda a humanidade. Cristo só espera de nós que,
creiamos Nele e sejamos Santos. “Esta é a vontade de Deus a nosso
respeito, que sejamos Santos assim como Vosso Pai que está no Céu
é Santo.” (cf. Rom 3, 21).
Agora, cabe-nos fazer o mesmo, impelidos pela generosidade
e gratidão de Cristo, reparemos os Sagrados Corações de Jesus e de Maria que
ainda estão muito ofendidos pelos pecados com que ele mesmo é
atingido.
É inevitável neste percurso das Devoções, não mencionar a
Devoção e a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus no final
do século XVIII, que resultou em uma série de outras devoções,
enriquecendo ainda mais a espiritualidade da Santa Igreja, como
também, uma aproximação maior aos Sacramentos e às novas
ordens religiosas.
Tendo Jesus um coração cercado de espinhos, manifesta ao
mundo o seu amor sofredor pelos pecadores e fiéis que, haviam
esquecido, o seu gesto incopiável da Cruz, maior prova de amor que
Deus tem por nós.
Foi a uma pequenina e humilde freira visitandina, que o Senhor
escolheu para revelar ao mundo a devoção ao seu Sagrado Coração.
As aparições se deram entre o ano de 1673 à 1675, à Santa Margarida
Maria Alacoque, que como os Pastorinhos de Fátima também teve
dificuldades de espalhar ao mundo a devoção ao Sagrado Coração
de Jesus, que Ele próprio tinha revelado. Conta-nos Santa Margarida;
“Meu Divino Coração está tão apaixonado pela humanidade e por
ti em particular, que não podendo por mais tempo reter em si as
chamas de sua ardente caridade, necessita comunicá-las por teu meio,
e manifestarem-nos para enriquecê-los com seus preciosos tesouros que
te descubro, que contêm as graças santificantes e salutares necessárias
para retirá-los do abismo da perdição; e eu te escolhi como um abismo de indignidade e de ignorância para a realização deste grande plano,
a fim de que tudo seja feito por Mim.” (autobiografia de S. Margarida
Maria Alacoque, nº 53).
Do Coração Divino de Jesus e no pequeno coração humilde
de Margarida nasce a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus:
“Eu,..., Vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus, minha
pessoa e minha vida, minhas ações, penas e sofrimentos, para não
querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para
Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável:
ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o
meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar. Tomo-Vos, pois,
ó Sagrado Coração, por único bem de meu amor, protetor de minha
vida, segurança de minha salvação, remédio de minha fragilidade e de
minha inconsciência, reparador de todas as imperfeições de minha vida
e meu asilo seguro na hora da morte. Sede, ó Coração de bondade,
minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de
mim sua justa cólera. Ó Coração de amor! Deposito toda a minha
confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha
fraqueza, mas tudo espero de Vossa bondade! Extingui em mim
tudo o que possa desagradar-Vos ou se oponha à Vossa vontade.
Seja o Vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração,
que jamais possa eu esquecer-Vos, nem separar-me de Vós. Suplico
por todas as Vossas finezas que meu nome seja escrito em Vosso
Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a
minha glória em viver e morrer como Vosso escravo. Amém”.
O mesmo Jesus explica os frutos desta devoção; “O Sagrado
Coração é uma fonte inesgotável que não pretende senão comunicar-se
aos corações humildes para que, mais livres e disponíveis, orientem
a sua vida na entrega total à sua vontade. Deste Divino Coração,
brotam sem cessar três canais de graça.
O primeiro é a da misericórdia
para com os pecadores, sobre os quais infunde o espírito de contrição e de penitência.
O segundo é a da caridade, para auxílio de quantos
padecem tribulações e em especial dos que aspiram à perfeição, a fim
de que superem todas as dificuldades.
O terceiro é de amor e luz para
os seus amigos perfeitos que deseja unir a Si para a fim de que eles
se consagrem inteiramente a promover a sua glória, cada um a sua
maneira”. (S. Margarida Maria Alacoque, Vie et Oeuvres)
O ato de consagração, só foi feito mesmo, no dia 11 de
Junho de 1899, pelo papa Leão XIII, em união com toda a Igreja é
consagrou-se toda a Raça Humana ao Sagrado Coração de Jesus.
Certamente, Nossa Senhora vem pedir reparação ao
Santíssimo Coração de Jesus, porque também ela sofre ao ver o seu
filho sendo tratado com tanto desprezo e indiferença pelos homens
que continuam a não ouvirem a voz de Deus e da Mãe que pedem
reparação.
Os dois Sagrados Corações de Jesus e de Maria estão entrelaçados um
ao outro, e ambos sofrem juntos pelas ingratidões com que Eles são
tratados, e é por isso que os dois Sagrados Corações precisam ser reparados.
Esta surdez dos homens fez com que Deus utilizasse mais
uma vez da Santíssima Virgem Maria para falar aos homens da necessidade de
conversão e de uma vida consagrada a Deus que por meio de Santa
Catarina de Laboré, em 1830, um século e meio depois da aparição
em Paray-le-Monial à Santa Margarida Maria, em plena Guerra Civil
na França, Nossa Senhora na sua missão de colaborar no plano
de Salvação aparece desta vez na Rue du Bac, em Paris, a humilde
Catarina que nos conta: “Era o sábado, antes do primeiro domingo
do Advento, às cinco e meia da tarde. Depois da leitura da meditação,
em grande silêncio, pareceu-me ouvir um ruído ao lado da tribuna;
tendo olhado para este lado, percebi a Santíssima Virgem. Estava
de pé, vestida de branco aurora, os pés apoiado numa bola, de que só
via a metade; nas mãos, elevadas a altura do peito, trazia um globo
que sustentava num gesto muito natural, com os olhos erguidos para
o Céu... O seu rosto era de tal beleza que não poderia descrever. De
repente percebi anéis no seus dedos, cobertos de pedras preciosas, umas maiores e outras menores, que lançavam raios, uns mais belos que
os outros. Enquanto eu me embevecia em contemplá-la, a Virgem
abaixou os olhos, fixou-os sobre mim e uma voz interior me falou:
- Este globo que vedes, representam o mundo inteiro, especialmente a
França... e cada pessoa em particular.
Aqui não sei exprimir o que senti, nem como era belos
e deslumbrantes, os raios que via! A voz disse-me ainda: - Estes
raios são o símbolo da graças que derramo sobre as pessoas que as
pedem.
Neste momento não sei onde estava... Formou-se um quadro
oval em torno da Santíssima Virgem, onde estavam escritas com letras
de ouro estas palavras: - Ó Maria concebida sem pecado, rogai por
nós que recorremos a vós. - E uma voz disse-me: - Fazei cunhar uma
medalha conforme este modelo. - Todas as pessoas que a trouxerem
ao pescoço receberão grandes graças; as graças serão abundantes para
os que a trouxerem com confiança. - Algumas pedras preciosas não
reluziam. - Estas pedras que permanecem sombrias representam as
graças que se esquecem de me pedir.
No mesmo instante, o quadro pareceu voltar-se e vi o reverso
da medalha: a letra “M” encimada por uma cruz, e em baixo, dois
corações, um coroado de espinho e um outro transpassado por uma
espada. Pareceu-me ouvir uma voz que me dizia: - O M e os dois
corações dizem bastante! -. Maria, Jesus... dois sofrimentos unidos
para nossa redenção.” (S. Catarina de Labouré, “A santa do Silêncio”).
São dois corações unidos pela nossa redenção. São dois
corações que sofrem pela ingratidão dos homens no mundo inteiro.
São dois corações que clamam por reparação, por alguém que ao
menos, venha lhes consolar.
Recordemos, que, na 1ª Aparição em Fátima, 13 de Maio de
1917, Nossa Senhora pergunta aos Pastorinhos: “Querem oferecer
sacrifícios, e suportar todos os sofrimentos que Deus os enviar, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela
conversão dos pecadores?” (Memórias da Ir. Lúcia)
Sim, eu quero! Responderam eles.
E nós? Qual é a nossa
resposta?
Eu, e você, não precisamos ir muito longe buscar motivos de
sofrimentos para atribui-los a Deus em sacrifícios de reparação não!
Dentro da nossa própria casa temos muitos motivos e pessoas a
quem podemos rezar e nos sacrificar por elas. Não foi assim com a Mãe de Santo Agostinho, que passou 30 anos rezando pela conversão de seu filho que era um
homem completamente ateu, e hoje se tornou um Santo e Doutor
da Igreja? Não foi com grande sacrifícios e orações, que Santa Rita
de Cássia ofereceu-se como sacrifício vivo? Ela que abrindo mão
da vida de seus dois filhos que irados pelo assassinato de seu pai,
juravam vingança ao assassino. Porém, Santa Rita suplica a Deus
que fizesse justiça antes mesmo que seus dois filhos sujassem as
mãos de sangue como criminosos e perdessem assim a salvação.
Deus intervêm, antes deles cometerem tal crime, e os levam para
o Céu, atendendo assim o pedido de sua mãe Rita. E como prova
que Santa Rita de Cássia compreendeu a linguagem do amor e do
sacrifício, ofereceu-se a Jesus para compartilhar com Ele de suas
dores e sofrimentos, recebendo como resposta, um graveto de
espinho da coroa de Cristo em sua testa.
Nossa Senhora disse que: “Muitas almas vão para o inferno,
porque não tem ninguém que rezem por elas.”.
Foi daí então, que surgiu esta oração suplicante que recitamos
na oração do Santo Terço; “Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do
fogo do inferno; levai as almas todas para o céu, principalmente as
que mais precisarem.”.
Foi Nossa Senhora que ensinou aos Pastorinhos esta pequena
jaculatória, um sinal de que Ela está atenta as nossas necessidades, e
que também sofre com os nossos sofrimentos e tem o seu Imaculado Coração
ferido por ver que tantas almas se destinam para o inferno.
Sintetizando: o objetivo desta devoção é acima de tudo
um apelo e uma motivação a ORAÇÃO e ao SACRIFÍCIO. Saiba, que ninguém se salvará sozinho. Eu e você, só nos
salvaremos salvando aos outros, esta é a nossa missão! Salvar muitas
almas para Deus, inclusive as almas dos nossos familiares.
O importante é não desanimar. Nossa Senhora disse isso a
Lúcia, e diz hoje a cada um de nós: “Não desanimes. Eu nunca te
deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho
que te conduzirá até Deus.”.
Esta Reparação está ao alcance de todos, aceitá-la, é ao mesmo
tempo, corresponder ao amor gratuito de Deus por nós, e contribuir
no plano de salvação de toda humanidade.
Fátima é o convite para reparar os pecados cometidos contra
Jesus e Sua Mãe Maria Santíssima e consolar estes dois Sagrados Corações
transpassados pela espada do pecado, da maldade e da ingratidão.
Reparação significa, portanto, a concretização da nossa Salvação.
Rezar o terço todos os dias, fazer sacrifícios reparadores, ter
devoção ao Imaculado Coração de Maria, cumprir os primeiros sábados são tudo formas de viver mais empenhadamente a nossa Fé, resistir a sedução do paganismo insinuante.
Fátima é um convite pessoal, e ao mesmo tempo
necessário a todos os homens e mulheres da terra para a sua própria salvação e das almas que nos são confiadas. É o próprio Deus
revelando ao mundo a sua grande promessa, que todos se salvem e
que ninguém se perca e que cheguem ao conhecimento da verdade
plena.
Uma boa motivação para começarmos a viver este apelo ou
retomá-lo, é finalizarmos com estas palavras de Nossa
Senhora; “Olha minha filha (Olha meu filho), o Meu Coração
cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos
Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu ao menos, vê de Me
consolar...”
A Grande Promessa
“... Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as
graças necessárias para a salvação dessas almas”. A quem praticar esta Devoção nas condições exigidas, Nossa
Senhora promete assistir está alma na hora da morte, com todas as
graças necessárias à salvação. É uma promessa que só se cumpre,
com o cumprimento satisfatório à que esta Devoção inspira. É
como um corredor olímpico, que só chega à medalha, se fizer com
eficiência todo percurso exigido. É um prêmio, uma grande graça,
e não uma troca de favores, assim eu faço-a por amor, por amor a
Nossa Senhora e por amor a tantas almas que vão para o inferno,
por não ter ninguém que reze por elas.
Pouco tempo antes de Jacinta morrer, ela disse a Irmã Lúcia:
“Diz a toda gente que Deus nos concede as graças por meio do
Imaculado Coração de Maria; que lhes peçam a Ela; que o coração
de Jesus quer que, ao Seu lado, se venere o Coração Imaculado de
Maria; que peçam a paz ao Imaculado Coração de Maria, que Deus
Lha entregou a Ela. Se eu pudesse meter no coração de toda gente o
lume que tenho cá dentro no meu peito a queimar-me e a fazer-me
gostar tanto do Coração de Jesus e do Coração de Maria”.
Se este era o desejo de Jacinta, imagine o lume que estava no coração de Lúcia divulgando o Triunfo do Imaculado Coração de Maria. Sejamos também uma LUZ, como Lúcia, divulgando essa grande promessa que garante as graças necessárias para a salvação de todas as almas que fizerem essa Devoção, que abre o Céu!
Jaculatórias
“Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão pelos os que não crêem, não adoram,
não esperam e não Vos amam”.
(Oração ensinada pelo Anjo de Portugal na primeira aparição em
1916 - Loca do Cabeço)
“Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro Vos
profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra, em reparação
dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele
mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu
Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria,
peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
(Oração ensinada pelo Anjo de Portugal no mesmo lugar da primeira
aparição em 1916, Loca do Cabeço. Francisco rezava constantemente
esta oração. De maneira especial, após a Comunhão e diante do
Santíssimo Sacramento da Eucaristia)
“Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu
Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento”.
(Oração feita pelos Pastorinhos no momento em que Nossa
Senhora lhes revela; que teriam muito que sofrer).
“Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno:
levai as alminhas todas para o Céu, principalmente as
que mais precisarem.”
(Oração ensinada por Nossa Senhora de Fátima, após a visão do
inferno, sugerindo intercalarem nos mistérios do terço)
“Ó meu Jesus, é por vosso amor e pela conversão dos
pecadores e em
reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado
Coração de Maria”.
(Oração de oferecimento, sempre que os Pastorinhos faziam
algum sacrifício. Podemos fazê-la sempre que tivermos diante de
algum sacrifício, seja ele voluntário ou não)
Reparação das blasfêmias contra o Imaculado
Coração de Maria
Óh Maria, Minha Mãe Santíssima, desejando desagravarVos
das ofensas que Vosso Coração Doloroso e
Imaculado recebe, e em especial das blasfêmias que se
dirige contra Vós, ofereço-Vos estes pobres louvores com o fim de vos consolar por tantos filhos ingratos que
não Vos amam, e consolar o Coração Santíssimo de Jesus.
Vosso Filho e Senhor nosso, a quem tanto ofendem e
entristecem as injúrias feitas contra Vós.
Dignai-Vos, Mãe Dulcíssima, receber este meu pobre e
humilde obséquio; fazei que Vos ame e sacrifique-me por
Vós, cada vez mais; e olhai com os olhos de misericórdia
para tantos infelizes afim de que não tardem em acolherse,
arrependidos, ao Vosso colo materno. Amém.
Bendito seja Deus!
Bendita seja a excelsa Mãe de Deus, Maria Santíssima!
Bendita a Sua Santa e Imaculada Conceição!
Bendita a Sua gloriosa Assunção!
Bendito o nome de Maria Virgem e Mãe!
Bendito o Seu Imaculado e Doloroso Coração!
Bendita a Sua Pureza Virginal!
Bendita a Sua Divina Maternidade!
Bendita a Sua Mediação Universal!
Benditas as Suas lágrimas e as Suas Dores!
Benditas as graças com que o Senhor A coroou Rainha do
Céu e da Terra!
Glória a Maria Santíssima, Filha Primogênita do Pai!
Glória a Maria Santíssima, Mãe Imaculada do Filho!
Glória a Maria Santíssima, Esposa Virginal do Espírito
Santo!
Virgem Santíssima, minha boa e terna Mãe, eu Vos amo
pelos que não Vos amam; louvo-Vos pelos que Vos
blasfemam; entrego-me totalmente a Vós, pelos que não
querem reconhecer-Vos por sua Mãe.
Ave-Maria...
Ó Maria concebida sem pecado.
Rogai por nós que recorremos a Vós. Coração Imaculado de Maria
Sede a nossa Salvação!
Propagar a Devoção dos 5 Primeiros Sábados
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